No domingo, partimos de Milão para Zurich. Acordamos umas 9 hrs, “cabeças inchadas“ ainda e eu louca de fome. Na estação fizemos um lanchinho básico, deu um UP...estava pronta pra outra.
Fomos pegar o trem, ainda tínhamos 5 min para a partida e já estávamos embarcando. Por uma fração de segundos e eu começar a caminhar sem olhar pra traz, consegui me perder do grupo. Nossa, foi uma mistura de sensações, horrível, até que perguntei para uma alma santa onde ficava a primeira classe e ela me ensinou como saber. Corri todo o trem e descobri. No primeiro número 1 que localizei me joguei pra dentro sem pensar...nesse momento eu já conseguia respirar e caminhei com calma entre as cabines até encontrar o Bigow que estava a minha procura nos vagões. A sensação de reencontrá-los foi maravilhosa, eu só sabia respirar e o Colas a me xingar...nem lembro o que ele disse só lembro de ter falado que o susto havia sido suficiente. Me arrumei na poltrona e o trem partiu...Ou seja..em 5 minutos tudo isso aconteceu.
Coração desacelerado, viagem tranqüila, sem buracos no caminho, algumas risadas...maravilha. Logo apareceram os Alpes, lindos, iguais aqueles que vemos nos filmes e em postais, uma sensação inexplicável que eu não pude sentir pois comecei a enjoar, eu não merecia isso, havia acordado bem, depois do café estava nova...mais não teve jeito, o enjôo veio com vontade. Fechei os olhos e tentei dormir, mais não consegui, meu dramim estava em algum lugar desconhecido por mim naquele momento e não ia ter jeito, era fechar os olhos e esperar. E nisso eu só podia ouvir a voz do meu amigo falando “que du caralho meu, olha la, óó” e nada eu podia fazer, se eu abrisse os olhos tonteava mais, até tentei, mais não dei, me limitei a pedir fotos pra olhar depois.
O enjôo não passava o sono não vinha..me irritei, típico da minha pessoa. Levantei a cabeça e falei “gente vou no banheiro vomitar, não agüento mais”. Cica, alma caridosa me acompanhou nesse momento nada agradável, e os guris preocupados do lado de fora. Enfiei o dedo e tentei chamar o Hugo, mais ele estava tímido...nem isso consegui fazer. Voltei para o meu lugar fechei os olhos e finalmente consegui dormir.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Milano
Chegamos em Milão em uma sexta feira ensolarada, perto do meio dia, dia lindo. Nos hospedamos na casa da nossa Marina. Ela mora em Milão faz algum tempo e mais um amigo se juntou ao grupo.
Largamos nossas coisas no Ape e fomos almoçar com nossa amiga, Colas teve sua calça lavada de café durante o almoço e após seguimos para fazer turismo. Conhecemos Duomo de Milão, é linda, rica em detalhes. Seguindo uma dica da nossa amiga fomos a uma loja de 9 andares e no ultimo andar tivemos a vista da Duomo de cima, Muito legal.
La pelas 4 hrs voltamos para o apartamento, devíamos estar pronto as 6 horas, tínhamos compromisso e a noite seria agitada. Em Milão eles fazem um tal de “aperitivo”, é como um happy hour, porem você só paga a bebida e a comida é o lugar que oferece. Fomos em dois neste dia, após fomos a um lugar com música ao vivo. Tocou uma italiana com espírito de brasileira, ela morou um tempo em Salvador e levou um pouco da nossa música pra la. Eu e meu amigo Wawa mostramos como se dança Samba e de pois teve uma outra banda com uns doidinhos, pareciam que eles estavam fazendo um ensaio na garagem de casa, foi no mínimo engraçado.
Terminando a festa, hora de ir pra casa. Aquele lindo sol havia ido embora e a chuva havia chegado. Fomos na busca de um táxi, que não passava e ligamos para o tele táxi com a esperança de sermos atendidos. Após 1:30 nada de táxi, caímos na real e caminhamos até a parada de ônibus. Neste momento meu sapato já estava todo molhado e meus pés encharcados, ótimo para pegar uma gripe. Ao avistar a parada...passa o ônibus, maldita lei de Murphy. Opção, espera o próximo. Ficamos aguardando, estávamos em um corredor de ônibus, que não passava só ônibus. Logo la vinha um carro em uma velocidade amiga, eu de costas conversando com meus amigos nem percebi, apenas senti aquele gelado nas costas, filha da p*t@ (com o perdão da palavra) molhou todos na parada e vez de propósito o desgraçado, que acelerou quando nos viu. Ok vamos relevar, estou de férias e essas coisas não acontecem comigo em Porto Alegre, aqui eu já sei que temos muitos motoristas safados e agora sei que em Milão também tem.
Com a chegada do ônibus consegui sorrir novamente, já me imaginava na cama, bem quentinha e de meia, de preferência uma bem quente pra acabar com o gelo dos meus pés.
Como todo o ônibus ele continuou a realizar o seu itinerário, e nós acomodados la dentro, meu sonho naquele momento era escutar a Marina dizer “Vamos que nossa parada é a próxima” ao invés disto escutei um bla bla do motorista e perguntei “Marina ele ta dizendo que nós temos que descer?” e ela “sim, aqui é o fim da linha, vamos gente temos que descer” buaaaaaaaa começou tudo outra vez. Não podíamos ir andando por que a distancia não era pouca então voltamos a luta por um taxi. O primeiro que parou, eu me joguei. Ao chegar no Apê lavei meus pés com uma água bem quentinha e coloquei umas meias que a ocasião pedia e também usei todos os últimos cobertores disponíveis da casa.
Sábado pela manhã, ou melhor, final da manhã...um outro amigo já estaria na cidade para nos ver. Ele estava em um hotel ali pertinho, resgatamos ele e fomos para o turismo. Caminhamos na volta de um castelo, nossa achei muito legal, adoro filmes medievais e estar ali diante de um castelo que nem os dos filmes..muito legal.
Saímos dali e fomos para a estação de metro, passamos por um aglomerado de gente, uns queria ver não sei quem famosos e outras meninas estavam entregando folhetos. Estávamos indo em Direção ao San Siro, fomos ver Genova e Milan, valeu a pena.
A noite teria mais festa, uns amigos da Marina iriam la na casa dela fazer um aquece antes da balada. Grupo reunido nos dirigimos pra balada, desta fez uma pertinho, onde podemos ir caminhando. Nos divertimos e só fomos embora quando acenderam as luzes e nos mandaram embora, pra variar. Ao chegar no ape terminamos de tomar as cevas que estavam geladinhas nos esperando...
Largamos nossas coisas no Ape e fomos almoçar com nossa amiga, Colas teve sua calça lavada de café durante o almoço e após seguimos para fazer turismo. Conhecemos Duomo de Milão, é linda, rica em detalhes. Seguindo uma dica da nossa amiga fomos a uma loja de 9 andares e no ultimo andar tivemos a vista da Duomo de cima, Muito legal.
La pelas 4 hrs voltamos para o apartamento, devíamos estar pronto as 6 horas, tínhamos compromisso e a noite seria agitada. Em Milão eles fazem um tal de “aperitivo”, é como um happy hour, porem você só paga a bebida e a comida é o lugar que oferece. Fomos em dois neste dia, após fomos a um lugar com música ao vivo. Tocou uma italiana com espírito de brasileira, ela morou um tempo em Salvador e levou um pouco da nossa música pra la. Eu e meu amigo Wawa mostramos como se dança Samba e de pois teve uma outra banda com uns doidinhos, pareciam que eles estavam fazendo um ensaio na garagem de casa, foi no mínimo engraçado.
Terminando a festa, hora de ir pra casa. Aquele lindo sol havia ido embora e a chuva havia chegado. Fomos na busca de um táxi, que não passava e ligamos para o tele táxi com a esperança de sermos atendidos. Após 1:30 nada de táxi, caímos na real e caminhamos até a parada de ônibus. Neste momento meu sapato já estava todo molhado e meus pés encharcados, ótimo para pegar uma gripe. Ao avistar a parada...passa o ônibus, maldita lei de Murphy. Opção, espera o próximo. Ficamos aguardando, estávamos em um corredor de ônibus, que não passava só ônibus. Logo la vinha um carro em uma velocidade amiga, eu de costas conversando com meus amigos nem percebi, apenas senti aquele gelado nas costas, filha da p*t@ (com o perdão da palavra) molhou todos na parada e vez de propósito o desgraçado, que acelerou quando nos viu. Ok vamos relevar, estou de férias e essas coisas não acontecem comigo em Porto Alegre, aqui eu já sei que temos muitos motoristas safados e agora sei que em Milão também tem.
Com a chegada do ônibus consegui sorrir novamente, já me imaginava na cama, bem quentinha e de meia, de preferência uma bem quente pra acabar com o gelo dos meus pés.
Como todo o ônibus ele continuou a realizar o seu itinerário, e nós acomodados la dentro, meu sonho naquele momento era escutar a Marina dizer “Vamos que nossa parada é a próxima” ao invés disto escutei um bla bla do motorista e perguntei “Marina ele ta dizendo que nós temos que descer?” e ela “sim, aqui é o fim da linha, vamos gente temos que descer” buaaaaaaaa começou tudo outra vez. Não podíamos ir andando por que a distancia não era pouca então voltamos a luta por um taxi. O primeiro que parou, eu me joguei. Ao chegar no Apê lavei meus pés com uma água bem quentinha e coloquei umas meias que a ocasião pedia e também usei todos os últimos cobertores disponíveis da casa.
Sábado pela manhã, ou melhor, final da manhã...um outro amigo já estaria na cidade para nos ver. Ele estava em um hotel ali pertinho, resgatamos ele e fomos para o turismo. Caminhamos na volta de um castelo, nossa achei muito legal, adoro filmes medievais e estar ali diante de um castelo que nem os dos filmes..muito legal.
Saímos dali e fomos para a estação de metro, passamos por um aglomerado de gente, uns queria ver não sei quem famosos e outras meninas estavam entregando folhetos. Estávamos indo em Direção ao San Siro, fomos ver Genova e Milan, valeu a pena.
A noite teria mais festa, uns amigos da Marina iriam la na casa dela fazer um aquece antes da balada. Grupo reunido nos dirigimos pra balada, desta fez uma pertinho, onde podemos ir caminhando. Nos divertimos e só fomos embora quando acenderam as luzes e nos mandaram embora, pra variar. Ao chegar no ape terminamos de tomar as cevas que estavam geladinhas nos esperando...
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