Em Veneza Mestre chegamos ainda pela manhã, ate largar as coisas no hotel, fazer check in fomos para Veneza aproveitamos o nosso global pass e não pagamos passagem ate ali. Até ali pois a distância era de uma estação, era apenas atravessar a ponte pra chegar na ilha.
Veneza foi uma das poucas cidades em que não nos deram mapas, pagamos 1 euro por um. Logo quando se chega a Veneza, se tem outra visão do “caos” e uma visão linda. As construções todas juntinhas, uma ao lado da outra, construções antigas. Os carros e tradicionais meios de transportes são substituídos por barcos, vaporeto, gôndolas e tudo o que se pode andar sob a água. As ruas são canais, uns grandes, outros nem tão pouco e em meio a isso as pessoas dividem a água com seus meios de transportes.Na minha opinião dirigir em Veneza é uma arte sobre a água. São tantos barcos que não sei como não se batem, até isso é lindo de ver. Enquanto a Cica comprava o mapinha da ilha eu fiquei la, admirando.
Seguimos nossa caminhada em meio as ruelas, e como toda a mulher e turista queríamos olhar tudo, entramos em uma loja que vendia vidros de Murano, como sempre tagarelando e falando todas as nossas bobagens em português, afinal ninguém nos entendia mesmo, até que escutamos um “Bom dia”, era a mulher que trabalhava na loja, muito gentil, morava em Veneza a uns 25 anos, e havia morado um tempo no Rio de Janeiro. Ela nos deu varias dicas e nos mostrou no mapa o melhor caminho a seguir, bem como a melhor parada para pegar o vaporeto de volta.
Seguimos nosso caminho conforme as orientações da mulher. Não era muito difícil, era só seguir o fluxo. Em Veneza tudo é muito caro, la eu paguei o banheiro mais caro da Europa (isso mesmo, banheiro free na Europa, só em MC donalds) e fui atendida por uma mulher que não queria trabalhar.
A cada meia dúzia de passos dados, escadas surgem. La é cheio de pontezinhas, algo meio óbvio em meio a tanta água. Ao final do trajeto eu não aguentava mais subir e descer escada, como o objetivo era maior, fui ate o final, só nao indico para pessoas idosas.
Ao final do trajeto, chegamos na parada em que a mulher falou, ela disse para pegarmos o vaporeto numero 2, mais só passava o 1, logo subimos nele. Quando ele começou a andar, eu comecei a enjoar, era um balança aqui, aco lá e a cada ponto de parada parecia que o barco ia entrar parada adentro, de tanto bater e a velocidade que estava. Depois de umas 2 paradas você acostuma e então é hora de aproveitar o passeio. Pegamos o vaporeto conforme nos sugerido, ao final da tarde. O por do sol em meio as construções de Veneza é lindo, casais passeando de gôndola ao por do sol é muito romântico, famílias fazendo festa dentro das gôndolas é muito divertido. Vai um carinha tocando e o pessoal cantando e bebendo.
Ao chegar na estação da uma dorzinha ter que sair dali e não poder aproveitar mais, afinal fiquei só uma tarde, mais também já havia conhecido tudo por ali, só restava ir embora.
Pegamos o Primeiro trem, afinal qualquer um passaria por Veneza mestre, só precisávamos nos certificar que ele pararia na estação.
Passamos em um mercadinho compramos umas comidas e voltamos para o hotel, no outro dia sairíamos cedinho para Milão.
Oi Débora, gostei muito do seu relato. meu marido e eu estamos indo prá Veneza amanhã e a suas dicas foram bem-vindas. Eu já estive em Veneza por duas vezes mas foi a trabalho e não pude curtir nada, etão desta vez vamos ficar 4 dias e ver tudo que for possível.
ResponderExcluirAbraços,
Mirna