Quando se vai pra Europa, logo se pensa em como ir de uma cidade a outra. Nós, como era nossa primeira vez, optamos pelo Global Pass estávamos em 4 pessoas então compramos dois Saver passes, que nos deu um desconto.
Após a minha viagem já posso ter algumas opiniões formadas. O global Pass é bom pela comodidade, você só viaja de primeira classe e sempre vai ter um lugarzinho para você e também é muito útil se você pretende passar o dia em uma cidade e depois ir pra outra, como nós que saímos de Roma, fomos a Pisa e depois Florença, tudo num mesmo dia e usamos apenas um dia de global pass. Mais também tem que se ficar antenado se o trecho em questão precisa de reserva, cada reserva custa em media 10 Euro. Na Itália quase todos os trechos precisa de reserva. Na Alemanha, Rep. Tcheca e Holanda os trechos em que fizemos não precisou, já no trecho de Bruxelas pra Paris tivemos que pagar uma reserva de 40 euro por pessoa, e isso saiu caro pois chega a ser o preço de uma passagem se comprada antecipada ou na promoção. E estas reservas não são opcionais, são obrigatórias, você precisa mostrar junto com o global pass para o fiscal do Trem.
Os fiscais do trem são pessoas tranqüilas, nunca me perguntaram nada ou pediram meu passaporte. Apenas uma vez um me pediu o ticket e eu não estava com ele, falei que estava com meu amigo e ele continuou seu trabalho, claro que depois ele passou onde meu amigo estava hehehe. Claro que eu já vi casos isolados, pediram o passaorte pra um do grupo e conseqüentemente, pra não ficar chato para os demais que estavam na cabine.
Em uma viagem para Berlin se não me engano, um fino trapo (= cara muito magro) estava usando o banheiro da primeira classe, e na volta se cruzou com um fiscal, este pediu o ticket e então ali começou uma briga, e o fiscal levando o cara pra fora da primeira classe, claro que eu não entendi nada do que falavam, mais a coisa parecia seria. Italiano gritando e berrando é normal, mais alemão não tinha visto ate então. O cara deve ter levado uma multinha de 80 euro por usar o banheiro da primeira classe uma vez q seu ticket era de 2º classe.
Mas de toda essa viagem, a vantagem do Global pass é a comodidade, a entrega no Brasil é gratuita e se comprado com antecedência vale muito a pena, você pode ir parcelando e no dia da viagem já estará com os tickes pagos e só terá q pagar as reservas, quando precisar.
Fora isso sugiro comprar os tickets pela Web, tem o site da TVG que você pode comprar antecipado e com um bom preço, ou então se não conseguir compre la mesmo, na Itália é muito acessível comprar tickets de trem e mais barato com certeza, até pq a maioria dos trechos pede reserva pelo Global Pass. Quando você viaja com mais tempo pode cogitar avião, inclua nas suas pesquisas, mais lembre-se que o aeroporto nem sempre esta acessível e poderá ter custos de taxis.
Cada pais tem sua Cia ferroviária, pesquise entre elas. Se os tickets forem comprados individualmente pode sair mais barato ou elas por elas. Por isso de uma pesquisada. Acho que comprar pelo Site da TVG pode ser mais negocio, principalmente se incluído o trecho Bruxelas -> Paris.
O trecho Paris to London não é coberto pelo Global pass, esse trecho compramos com bastante antecedência aqui do Brasil mesmo, teve uma taxa de entrega, mais mesmo assim saiu mais barato. La na hora é muito caro. Nesse trecho você tem que ficar atento pois terá que fazer imigração. Nós demoramos um tempo pra conseguir a info, pois ninguém sabia nada, mais como um amigo nosso já tinha nos falado a respeito, precisávamos descobrir onde fazer a imigração. Por sorte apareceram alguns fiscais e eu corri neles. Logo veio a confirmação do chekin e o lugar onde fazer.
Fomos para o segundo andar, uma moça carimba nosso passaporte e logo em seguida temos que preencher um papel falando onde iremos ficar em Londres, quantos dias, a idade e bla bla bla, após isso vamos para a imigração de Londres (tudo antes de embarcar no trem). A moça pegou meu passaporte, colocou no leitor teve acesso a minha declaração de imposto de renda, e se bobear ate o meu saldo bancário, Ela perguntou se eu estava sozinha e pediu minha passagem, mais minha passagem estava dentro da mala, a Lê estava com a dela a mão e esta serviu, podia abrir a minha mala e pegar, mais não foi necessário.
Depois disso só passar a esteira e pegar o trem. A Cuidado que o só passar a esteira pode ser complicado, se eles te pararem vão querer ver todas as tuas malas.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Conhecendo Veneza
Em Veneza Mestre chegamos ainda pela manhã, ate largar as coisas no hotel, fazer check in fomos para Veneza aproveitamos o nosso global pass e não pagamos passagem ate ali. Até ali pois a distância era de uma estação, era apenas atravessar a ponte pra chegar na ilha.
Veneza foi uma das poucas cidades em que não nos deram mapas, pagamos 1 euro por um. Logo quando se chega a Veneza, se tem outra visão do “caos” e uma visão linda. As construções todas juntinhas, uma ao lado da outra, construções antigas. Os carros e tradicionais meios de transportes são substituídos por barcos, vaporeto, gôndolas e tudo o que se pode andar sob a água. As ruas são canais, uns grandes, outros nem tão pouco e em meio a isso as pessoas dividem a água com seus meios de transportes.Na minha opinião dirigir em Veneza é uma arte sobre a água. São tantos barcos que não sei como não se batem, até isso é lindo de ver. Enquanto a Cica comprava o mapinha da ilha eu fiquei la, admirando.
Seguimos nossa caminhada em meio as ruelas, e como toda a mulher e turista queríamos olhar tudo, entramos em uma loja que vendia vidros de Murano, como sempre tagarelando e falando todas as nossas bobagens em português, afinal ninguém nos entendia mesmo, até que escutamos um “Bom dia”, era a mulher que trabalhava na loja, muito gentil, morava em Veneza a uns 25 anos, e havia morado um tempo no Rio de Janeiro. Ela nos deu varias dicas e nos mostrou no mapa o melhor caminho a seguir, bem como a melhor parada para pegar o vaporeto de volta.
Seguimos nosso caminho conforme as orientações da mulher. Não era muito difícil, era só seguir o fluxo. Em Veneza tudo é muito caro, la eu paguei o banheiro mais caro da Europa (isso mesmo, banheiro free na Europa, só em MC donalds) e fui atendida por uma mulher que não queria trabalhar.
A cada meia dúzia de passos dados, escadas surgem. La é cheio de pontezinhas, algo meio óbvio em meio a tanta água. Ao final do trajeto eu não aguentava mais subir e descer escada, como o objetivo era maior, fui ate o final, só nao indico para pessoas idosas.
Ao final do trajeto, chegamos na parada em que a mulher falou, ela disse para pegarmos o vaporeto numero 2, mais só passava o 1, logo subimos nele. Quando ele começou a andar, eu comecei a enjoar, era um balança aqui, aco lá e a cada ponto de parada parecia que o barco ia entrar parada adentro, de tanto bater e a velocidade que estava. Depois de umas 2 paradas você acostuma e então é hora de aproveitar o passeio. Pegamos o vaporeto conforme nos sugerido, ao final da tarde. O por do sol em meio as construções de Veneza é lindo, casais passeando de gôndola ao por do sol é muito romântico, famílias fazendo festa dentro das gôndolas é muito divertido. Vai um carinha tocando e o pessoal cantando e bebendo.
Ao chegar na estação da uma dorzinha ter que sair dali e não poder aproveitar mais, afinal fiquei só uma tarde, mais também já havia conhecido tudo por ali, só restava ir embora.
Pegamos o Primeiro trem, afinal qualquer um passaria por Veneza mestre, só precisávamos nos certificar que ele pararia na estação.
Passamos em um mercadinho compramos umas comidas e voltamos para o hotel, no outro dia sairíamos cedinho para Milão.
Veneza foi uma das poucas cidades em que não nos deram mapas, pagamos 1 euro por um. Logo quando se chega a Veneza, se tem outra visão do “caos” e uma visão linda. As construções todas juntinhas, uma ao lado da outra, construções antigas. Os carros e tradicionais meios de transportes são substituídos por barcos, vaporeto, gôndolas e tudo o que se pode andar sob a água. As ruas são canais, uns grandes, outros nem tão pouco e em meio a isso as pessoas dividem a água com seus meios de transportes.Na minha opinião dirigir em Veneza é uma arte sobre a água. São tantos barcos que não sei como não se batem, até isso é lindo de ver. Enquanto a Cica comprava o mapinha da ilha eu fiquei la, admirando.
Seguimos nossa caminhada em meio as ruelas, e como toda a mulher e turista queríamos olhar tudo, entramos em uma loja que vendia vidros de Murano, como sempre tagarelando e falando todas as nossas bobagens em português, afinal ninguém nos entendia mesmo, até que escutamos um “Bom dia”, era a mulher que trabalhava na loja, muito gentil, morava em Veneza a uns 25 anos, e havia morado um tempo no Rio de Janeiro. Ela nos deu varias dicas e nos mostrou no mapa o melhor caminho a seguir, bem como a melhor parada para pegar o vaporeto de volta.
Seguimos nosso caminho conforme as orientações da mulher. Não era muito difícil, era só seguir o fluxo. Em Veneza tudo é muito caro, la eu paguei o banheiro mais caro da Europa (isso mesmo, banheiro free na Europa, só em MC donalds) e fui atendida por uma mulher que não queria trabalhar.
A cada meia dúzia de passos dados, escadas surgem. La é cheio de pontezinhas, algo meio óbvio em meio a tanta água. Ao final do trajeto eu não aguentava mais subir e descer escada, como o objetivo era maior, fui ate o final, só nao indico para pessoas idosas.
Ao final do trajeto, chegamos na parada em que a mulher falou, ela disse para pegarmos o vaporeto numero 2, mais só passava o 1, logo subimos nele. Quando ele começou a andar, eu comecei a enjoar, era um balança aqui, aco lá e a cada ponto de parada parecia que o barco ia entrar parada adentro, de tanto bater e a velocidade que estava. Depois de umas 2 paradas você acostuma e então é hora de aproveitar o passeio. Pegamos o vaporeto conforme nos sugerido, ao final da tarde. O por do sol em meio as construções de Veneza é lindo, casais passeando de gôndola ao por do sol é muito romântico, famílias fazendo festa dentro das gôndolas é muito divertido. Vai um carinha tocando e o pessoal cantando e bebendo.
Ao chegar na estação da uma dorzinha ter que sair dali e não poder aproveitar mais, afinal fiquei só uma tarde, mais também já havia conhecido tudo por ali, só restava ir embora.
Pegamos o Primeiro trem, afinal qualquer um passaria por Veneza mestre, só precisávamos nos certificar que ele pararia na estação.
Passamos em um mercadinho compramos umas comidas e voltamos para o hotel, no outro dia sairíamos cedinho para Milão.
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